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Estado de alerta: militares em mobilização constante contra a PEC 287 Desde ontem, 06 de dezembro, quando começou a ser noticiado que no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que trata da Reforma da Previdência, estava incluído também os militares estaduais e federais e, que nele estava sendo retirado uma série de benefícios já conquistados pela classe, a diretoria do Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar de Minas Gerais (CSCS PM/CBM-MG) vem articulando junto aos parlamentares e representantes de classe de todo o Brasil formas de se manifestarem contra o descaso e traição do Governo. Na noite de ontem, (06/12), foi divulgado que o Presidente da República solicitou a retirada dos militares do texto inicial da PEC 287. Em conversa com o presidente da Associação Nacional dos Representantes dos Policiais e Bombeiros Militares do Brasil (ANERMB), Leonel Lucas, o presidente do CSCS PM/CBM-MG, Cabo Coelho, alertou para a possibilidade de uma paralisação geral dos militares estaduais orquestrada em todo o país com o apoio do Conselho Nacional dos Comandantes Gerais (CNCG), que também são contra a inclusão dos militares no texto da PEC 287. “Lembro-me bem de quando o Michael Temer era o presidente da Câmara Federal e os militares estaduais defendiam a aprovação da PEC300, que estabelece um piso salarial da segurança pública. O mesmo dizia a todo o momento que a nossa PEC seria aprovada, garantia na época, aos deputados Capitão Assumpção, Major Fábio e a nós representantes de classe, mas com a pressão dos governadores paralisou a tramitação da PEC300 e fez a tropa desacreditar na palavra dos parlamentares da época. Temos que pensar que as mudanças afetam não somente os militares na área previdenciária, mas fere o estatuto dos militares e a promoção da carreira fica afetada, podendo impactar gerações de oficiais e praças que possivelmente não terão acesso aos cargos de major, tenente-coronel e coronel e subtenentes e primeiro sargento, respectivamente”, alerta Cabo Coelho. O presidente do CSCS PM/CBM-MG ainda informa que continuará vigilante em defesa dos militares, acompanhando em Brasília a tramitação da referida PEC. “Em parte foi resolvido a situação, mas não temos que nos desmobilizar. O texto pode mudar a qualquer hora, pode sofrer emenda na aprovação, por isso o nosso cuidado e atenção devem ser redobrados, principalmente na calada da noite”, afirmou. De qualquer forma a presidência do Centro Social dos Cabos e Soldados solicita empenho e participação da classe nas mobilizações organizadas nas capitais, uma vez que os governadores estão pressionando o Presidente da República para mudar a previdência dos militares, querendo mudanças de Brasília para diminuir o déficit dos Estados. A dignidade da família policial e bombeiro militar esta em risco, vamos ficar atentos e participar”, ressalta Cabo Coelho. Aguarde mais informações.
Fonte: (Comunicação CSCS PM/CBM-MG)
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