O comandante da Polícia Militar, coronel Wolney Dias, se reuniu com o Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta para pedir desculpas pela invasão de policiais do Batalhão de Choque nesta terça-feira (6) à igreja de São José para combater a manifestação no centro do Rio. Policiais usaram as janelas da igreja, que fica próxima à Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) para atirar bombas de gás nos manifestantes.
Em nota, a Polícia afirmou que os policiais avaliaram ser necessário entrar na igreja, mas o comandante da corporação disse que estava "consternado" com o ocorrido.
No encontro realizado com o arcebispo, o coronel desaprovou a atitude dos policiais, mas "entendeu ser uma medida tática que impediu a invasão e depredação da igreja por manifestantes".
O comandante também determinou que esse tipo de ação não ocorram mais em igrejas ou em templos religiosos.
O entorno da Casa Legislativa se transformou numa praça de guerra, com policiais lançando bombas e manifestantes, fogos de artifício no primeiro dia de votação do pacote de austeridade enviado pelo governo do Estado.
Segundo a Alerj, cerca de 30 pessoas foram atendidas no ambulatório da Casa. A maioria teria passado mal por causa do forte cheiro de gás lacrimogênio e do spray de pimenta
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