‘Se não mexer na previdência, viramos a Grécia'
Governador do Rio diz não ser possível ter 66% dos servidores tendo aposentadoria especial, com menos de 50 anos
Mônica Ciarell, Wilson Tosta, Vinicius Neder
12 Novembro 2016 | 17h00
Rio - Após duro tratamento contra um câncer, que o afastou por sete meses, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) retomou o comando do Rio, no começo do mês, com a recomendação de trabalhar só quatro horas diárias. A crise do Estado, com um rombo de R$ 17,5 bilhões no Orçamento em 2016, que levou à invasão da Assembleia Legislativa por servidores furiosos com a possibilidade de redução salarial líquida de 30%, não deixou. “Se não mexer na Previdência, daqui a pouco eles (os aposentados) não vão receber. É Grécia”, afirma, fazendo referência à crise do país balcânico. A situação levou Pezão, em viagens recentes a Brasília em busca de socorro, a cumprir jornada diária de 8h às 23h, para desespero dos médicos.
Fonte:http://economia.estadao.com.br/
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