Em ambas as regiões, a preocupação com a segurança gerada pela proximidade com estados - e criminosos - vizinhos é uma constante, a motivar mobilização de municípios e comunidades em busca de uma proteção que o poder estadual não consegue prover
postado em 20/11/2016 06:00 / atualizado em 20/11/2016 08:07
Nesta jornada pelos extremos de Minas que chega ao fim hoje, ligar Norte e Sul do estado à força de pedaladas e determinação, contando com muita solidariedade e algum improviso, consumiu nada menos que 42 dias de travessia. Após uma viagem de descobertas e personagens inesquecíveis por estradas e trilhas das Gerais, ao chegar à porção mais meridional do estado percebe-se que não apenas os caminhos e o mineirês, ainda que com diferentes acentos, unem essas duas pontas, separadas em estradas convencionais pelos mais de 1,2 mil quilômetros de distância entre Juvenília, na divisa com a Bahia, e as vizinhas Extrema e Camanducaia, ao lado de São Paulo. Em ambas as regiões, a preocupação com a segurança gerada pela proximidade com estados – e criminosos – vizinhos é uma constante, a motivar mobilização de municípios e comunidades em busca de uma proteção que o poder estadual não consegue prover.
Se no extremo Norte do estado se veem placas apresentando programas de reforço na vigilância no chamado cinturão de segurança na divisa com o território baiano, no extremo sul, “o cinturão de segurança de São Paulo já estourou, e não segura mais nada”. A constatação é do responsável pela central de videomonitoramento da Prefeitura de Extrema, Marcos Furlaneto, para quem os municípios têm um papel a ser cumprido no esforço pela segurança pública, “um problema nacional”.
Fonte:http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/11/20/interna_gerais,825206/vizinhos-da-inseguranca.shtml
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