O bloqueio de mulheres dos policiais militares no 19º Batalhão, em Copacabana, Zona Sul do Rio, terminou. As mulheres deixaram o local na noite deste sábado e a situação na frente da unidade era normal na tarde deste domingo (12). Pelas redes sociais, a PM reforça a informação de que o patrulhamento é normal em vários pontos da cidade.
Na Zona Sul, os policiais estão na UPP Babilônia, nas praias e na entrada do Túnel Santa Bárbara, em Laranjeiras. Na Zona Norte, policiais do Grupamento Especial de Estádios (Gepe) está atuando desde às 16h30 no estádio Nilton Santos, onde Botafogo e Flamengo jogam o clássico pela Taça Guanabara. Eles também fizeram a escolta dos ônibus das duas equipes.
Ainda na Zona Sul, a situação era normalidade no 2º BPM, em Botafogo, onde não havia sinal de bloqueio ou protesto. A Polícia Militar informou que familiares de PMs se concentravam na porta de 28 dos 100 batalhões do Estado do Rio neste domingo (12). Esse era o balanço do final da tarde de domingo. Segundo a PM, os batalhões que estão apresentando deficiência no efetivo recebem apoio de outras unidades.
A reportagem do G1 também esteve no entorno do Engenhão e constatou que havia carros do 22º BPM (Maré), 9º BPM (Rocha Miranda) e do 2º BPM (Botafogo).
O torcedor que chega ao estádio diz que está tranquilo. “Acompanhei a situação do policiamento pela TV. Vi que poderia ir em segurança. Tem policiais militares e também guardas municipais no entorno do estádio”, disse o rubro-negro Marcelo Bastos.
Segundo a PM, policiais militares do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (GEPE) estão fazendo o policiamento do Estadio do Engenhão com apoio de outras Unidades, entre elas o Batalhão de Ação com Cães (BAC) e policiais do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA). As ruas de acesso estão patrulhadas pelo 3º BPM (Méier) com apoio do Batalhão de Polícia de Choque.
Segundo a PM, além dos policiais do Gepe o policiamento do estádio conta com apoio das unidades: Batalhão de Ação com Cães (BAC) e policiais do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA). As ruas de acesso estão patrulhadas pelo 3º BPM (Méier) com apoio do Batalhão de Polícia de Choque.
Uma das unidades com protestos na porta é o Batalhão de Choque, no Estácio, Zona Central do Rio. Impedidos de entrar pelo bloqueio de vinte mulheres, os policiais cantaram o hino do lado de fora da unidade na rendição da manhã. Apesar disso, a corporação informou que o Choque funciona normalmente.
Segundo o comando da PM, o BPChoque canta o hino todos os dias antes de iniciar o trabalho dentro do batalhão. Neste domingo isso não ocorreu por conta do na frente da unidade. Um grupo restringia a entrada dos policiais que decidiram manter o ritual na frente do batalhão.
No 6º Batalhão, na Tijuca, na Zona Norte, cerca de 10 mulheres seguem na porta da unidade. Elas estão acampadas no local desde sexta-feira (10) e decidiram manter a ocupação por falta de acordo. À tarde, o G1 encontrou um grupo na frente do batalhão que foi dar apoio ao movimento. Eles estenderam uma faixa no meio da rua em que pediam intervenção militar.
As viaturas não entram e nem saem da unidade, mas as trocas de turno ocorrem em vários pontos foram do batalhão. Segundo o comando da PM, o policiamento não estaria sendo prejudicado.
Os parentes reivindicam o pagamento do 13º salário, do RAS Olímpico, que é a gratificação que deveria ter sido paga pelo trabalho na Olimpíada, e o pagamento das metas atrasadas.
A PM diz que há no Rio uma mobilização de familiares de agentes, iniciada pelas redes sociais. Segundo a corporação, não se trata de uma paralisação, nos moldes do que acontece no Espírito Santo.
“O patrulhamento está sendo realizado normalmente, bem como as trocas de turnos. As rendições, quando necessárias, são realizadas no lado externo e locais que apresentaram maiores problemas estão com apoio de outras Unidades”, explicou a nota da PM.
Tiroteio em Niterói
Pela manhã, dois PMs trocaram tiros na porta do 12º Batalhão, em Niterói, Região Metropolitana. Um PM ficou ferido por um disparo nas costas, mas seu estado de saúde é estável, de acordo com o comandante da unidade.
Um dos policiais envolvidos é integrante do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça (GAP-MPRJ). Segundo o MP, quando ele passava de carro na frente ao 12º Batalhão da PM, em Niterói, foi orientado por policiais da unidade a dar ré, por conta de um tiroteio que ocorria na região.
Neste momento, um PM do batalhão, que estava à paisana a caminho da unidade, se assustou e atirou contra o veículo. O policial do GAP, então, revidou e atingiu o PM. Ele foi levado para o hospital e seu quadro é estável.
Os dois policiais já foram ouvidos pelo comando do 12º BPM, que instaurou procedimento para apurar o caso. O MPRJ acompanhará as investigações. Durante a manhã, três mulheres permaneciam fazendo protesto na porta da unidade onde ocorreu o tiroteio.
Reunião sem acordoParentes de policiais se reuniram na tarde de sábado (11) com integrantes do Comando-Geral da Polícia Militar no Quartel General da corporação, no Centro do Rio de Janeiro. O objetivo era buscar saídas para o fim de protestos nas portas de batalhões do estado, que tiveram início nesta sexta-feira (10), mas a reunião terminou sem acordo.
Também no sábado (11), uma mulher teria sido atropelada por uma viatura descaracterizada do 40º Batalhão (Campo Grande). Ela teria sido atingida pelo carro quando, junto com outras manifestantes, tentaram interceptar o carro onde estava o subcomandante do RPMont.
FONTE:http://www.reportermaceio.com.br
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