3º Congresso Internacional dos Operadores de Segurança Cidadã reuniu representantes policiais de seis países
“Promover a união das organizações latino-americanas que representam os profissionais da segurança pública em defesa de seus direitos estabelecidos em lei, para melhorar as condições de trabalho e qualidade de vida”, este foi o objetivo do 3º Congresso Internacional dos Operadores de Segurança Cidadã, que reuniu em Córdova, na Argentina, durante os dias 17 e 18 de março, dirigentes de classe de seis países, sendo eles Brasil, Argentina, México, Peru, Uruguai e Chile. O presidente do Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CSCS PM/CBM-MG), Cabo Coelho, que também é membro da Confederação Latino Americana dos Profissionais da Segurança Pública (CONLASEP) esteve presente e teve a oportunidade de compartilhar e adquirir experiências com os profissionais que estão na mesma luta em defesa da família policial.
“Durante o encontro discutimos os altos índices de morte dos policiais nos países da América Latina e enfatizamos a necessidade de estreitarmos os laços com a Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como um dos objetivos promover os direitos humanos.
Assim, teremos condições de tratar este assunto com o respaldo e apoio de uma
organização mundial, que tem como missão a promoção da paz. Já estamos providenciando um documento para protocolar na ONU, pedindo ajuda na resolução de problemas envolvendo a segurança pública”, destacou Cabo Coelho.
Além deste tema, a importância da conscientização e organização política da classe também foi abordada no Encontro. “Faz parte do passado aquela época em que as entidades de classe eram conhecidas apenas pelos seus clubes, pousadas praianas e serviço de assistência jurídica. Apesar de todo o nosso respeito e dedicação a estas importantes áreas de atuação, que continuam sendo objeto de permanente aperfeiçoamento em prol da família policial, hoje a nossa associação é conhecida nacionalmente e internacionalmente por tudo aquilo que desenvolve em nível de representatividade classista. Para conhecimento de todos, a
Constituição Federal do Brasil proíbe aos policiais o direito de sindicalização, normalmente assegurado a todos os trabalhadores. E é exatamente por esta razão que nós policiais brasileiros nos organizamos em torno de nossas associações representativas para que atuem como se sindicatos fossem na defesa e na luta pelos direitos da categoria dos operadores da segurança. E é exatamente assim que sugiro que seja em toda América Latina. Aproveito para agradecer aos organizadores do Congresso da Argentina pela oportunidade de promovermos um debate internacional de alta qualidade. No Brasil, continuamos à disposição para ajudá-los no que for possível”, destacou Coelho.
Fonte: Comunicação CSCS PM/CBM-MG
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